segunda-feira, 9 de março de 2015

Percorrendo o CENTRO HISTÓRICO - A Ribeira (05)


Mais uma Segunda feira chegou e cá estamos nós reservando uma boa parte do nosso tempo à feitura deste Blogue, dedicado à nossa cidade do PORTO.
Dedicaremos  este dia para vos falar e ao mesmo tempo desvendar, com imagens, alguns detalhes e pormenores que existem na Ribeira. 
Uns bem visíveis, outros nem tanto assim. São contudo detalhes únicos que não encontrarão em qualquer outro lugar. Seguem as imagens:

Homenagem ao Duque da Ribeira. Esta lápide colocada no início da rua da Lada, com busto de José Rodrigues, lembra este barqueiro do Douro que, ao longo de décadas, protagonizou inúmeros salvamentos naquele local.

As Alminhas da Ponte são constituídas por um baixo relevo de Teixeira Lopes, pai, realizado em 1897 e destinado a eternizar o dia 29 de Março de 1809 no qual centenas de pessoas faleceram na ponte quando, durante as invasões francesas, fugiam das tropas do Marechal Soult.

Perspectiva da Cobertura.

O monumento no seu todo.

Placa indicativa do Cais da Ribeira em azulejo.

Casa na rua de Cima do Muro na qual um grupo de aficcionados fundou o Clube Fluvial Portuense.

Também na mesma rua, assinalada com uma placa, a casa onde viveu o personagem que, segundo a lenda inventou o Bacalhau à Gomes de Sá.

Hoje a moradia virou Guest House, como muitas outras na cidade. Assim se vai mantendo também o património histórico.

Irresistíveis as varandas e as portas deste belo conjunto de casas que só na Ribeira podemos apreciar.

Sobre a porta principal da entrada da Casa do Infante, podemos apreciar a beleza inigualável desta lápide aí descerrada em 1894.

Infelizmente votada ao abandono encontramos a casa nº 53 da rua da Reboleira. Um dos poucos exemplares da arquitectura civil do final da idade media. Possuí portais góticos que a podem fazer remontar ao Séc. XVI.

Para finalizar com pompa e circunstância mostro-vos este edifício que não raramente passa despercebido a quem passa pela rua do Infante D. Henrique. Este edifício foi cedido pelo rei D. João I aos mercadores em 1402 para aí instalarem a primeira Bolsa de Comércio da cidade. O edifício foi reconstruído no reinado de D. Afonso V e mantêm na fachada as Armas medievais da Casa de Avis.

Assim terminamos por hoje este périplo. Outros nos aguardarão na próxima semana. Até lá.

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