BOTICA do HOSPITAL de SANTO ANTÓNIO - (02)

Neste segundo e último capítulo desta reportagem publicamos mais algumas imagens da estrutura arquitectónica da Botica bem como de alguns dos elementos com valôr museológico que enriquecem o seu interior.

Digno de registo, encontra-se em lugar de destaque o livro publicado pelo Dr. Ricardo Jorge dedicado à descoberta e primeiros trabalhos desenvolvidos durante a " Peste Bubónica do Porto em 1899 ".

Terminamos esta edição do Blogue " O Porto através dos tempos " com três documentos que nos foram gentilmente cedidos no local pelos representantes do Museu do Centro Hospitalar do Porto, os quais descrevem detalhadamente a evolução da Botica.

Seguem as imagens:

E assim termina mais um dos nossos registos. Se assim se pode chamar, uma pequena reportagem fotográfica que pretende divulgar o património da nossa cidade do Porto. Fiquem bem. Até breve.

BOTICA do HOSPITAL de SANTO ANTÓNIO - (01)

Inaugurado em Agosto de 1799, o Hospital de Santo António recebe em 1808 a antiga Botica barroca que se encontrava no velho Hospital D. Lopo de Almeida na Rua das Flores.

A Botica ficou inserida no lado direito da fachada principal do hospital, numa área contígua à Escola Médico-Cirúrgica.

Em Outubro de 1854 é nomeado para o posto de Farmacêutico Administrador Agostinho da Silva Vieira o qual promoveu na Botica melhorias e obras de renovação que a tornaram digna e adequada ao progresso científico e técnico da época. 
Debaixo da sua direcção e graças a um legado vindo do Brasil, através de João Teixeira de Guimarães, processaram-se novas reformas entre 1857 e 1860 que permitiram deslocá-la para uma posição mais central no edifício do Hospital, criar a sua própria entrada, construir as estantes e pintar as abóbadas e restante esquadria.

Hoje esta maravilhosa Botica é um espaço museológico raro e que merece ser visitado.

Vamos às imagens:

Para além do mobiliário fixo e mau grado os reflexos provocados pelas vitrinas (que prejudicaram e muito a captação das imagens ) pudemos também registar alguns dos objectos utilizados na época para a produção dos medicamentos. 

Terminamos aqui a primeira parte desta reportagem que tencionamos finalizar já amanhã. 

Fiquem bem.

PALÁCIO da JUSTIÇA da Cidade do PORTO

Integrada ontem no dia dos Museus, fizemos uma visita ao edifício do Palácio da Justiça onde se encontra patente ao público uma exposição de homenagem à mulher, a qual integra obras de pintura, escultura e fotografia de Sophia de Mello Breyner.

Projectado por Rodrigues Lima, o Palácio da Justiça foi inaugurado em 20 de Outubro de 1961 pelo então Presidente da República Almirante Américo Tomás.

No interior do edifício encontra-se disponível, para visita, uma sala transformada em museu onde podemos apreciar livros, documentos e utensílios que foram utilizados ao longo dos anos.

Dignos de nota são também os painéis a fresco da autoria do pintor Jaime Martins Barata que se encontram na grande sala de audiências, representando o Casamento de D. João I no Porto e a partida da Armada portuguesa para Ceuta.

Digna de referência especial é a estátua que se encontra no exterior, do lado esquerdo da escadaria de acesso. Trata-se de uma escultura de Leopoldo de Almeida que representa a Justiça.

Como já é hábito, vamos às imagens:

Sala de Audiências

Painel representativo da partida para Ceuta

Painel representativo do Casamento de D. João I

Perspectiva lateral do edifício

Estátua que representa a justiça

E assim termina esta pequena reportagem. Esperando ter despertado o vosso interesse para uma visita, aqui deixamos o nosso Até Breve. Fiquem bem.