segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Percorrendo o CENTRO HISTÓRICO - XVII


Como certamente se lembram na última etapa tínhamos ficado pelo Largo do Padre Américo.
O Largo desenvolve-se em dois patamares. É um local interessante onde existem duas placas de bronze homenageando o Homem que foi o fundador e a Alma da Casa do Gaiato. 
Vejam as imagens:

Difícil encontrar neste nosso país uma informação oficial ou importante que não esteja vandalizada duma forma ou de outra.


Perspectiva do Largo

Perspectiva do Largo


Esta placa representa uma homenagem do Povo da Ribeira ao Padre Américo.


Perspectiva do Largo


Perspectiva do Largo

Placa de bronze que reproduz as palavras que Padre Américo pronunciou sobre o Barredo, na Casa do Gaiato em 04 Fevereiro 1950. Foi com enorme prazer que verificamos o seu bom estado de conservação.

Visitado o local aventuramo-nos de novo pelas ruelas e escadas do Barredo em direcção ao Cais.

No percurso sempre somos surpreendidos com o aparecimento do interessante Nicho do Senhor da Boa Fortuna. 

O Nicho está devoluto. A imagem foi roubada e nunca restituída. Não sei se será difícil colocar lá uma nova mas o facto é que, neste momento, o Nicho continua à espera dum novo locatário.

Perante o facto consumado, e depois de termos ficado a saber que o Santo existe também num nicho, na rua dos Caldeireiros, onde é anualmente comemorado com direito a festa, decidimos ficar hoje por aqui. Como sempre fiquem com o nosso até breve.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Percorrendo o CENTRO HISTÓRICO - XVI


Na última etapa havíamos já deixado para trás o terreiro da Sé,  o edifício do Paço Episcopal e preparavamos a descida para a Ribeira.
Entramos nas Escadas das Verdades em direcção ao famoso Arco do mesmo nome e aí chegados tínhamos duas alternativas: Seguir em frente pela rua de N.ª S.ª das Verdades em direcção às Escadas do Codeçal ou iniciarmos a descida pelas Escadas do Barredo. 
Optamos pela segunda hipótese. Seguem as imagens:

A aproximação ao Arco das Verdades.

Diz a lenda que este Arco teria feito parte dum aqueduto destinado ao transporte de água desde o Campo 24 de Agosto, destinada a abastecer a Mitra e algumas das fontes existentes na zona da Penaventosa.

Em frente iríamos em direcção às escadas do Codeçal...

... pela rua de N.ª S.ª das Verdades.

Optamos todavia por descer pelo Barredo utilizando a imensa escadaria do mesmo nome, apreciem as imagens.
Início da descida.

Olhando para trás a perspectiva é esta...

... e esta também.

Estamos a chegar ao final da primeira metade das Escadas do Barredo.

Passando aquele pequeno túnel sob a moradia estaremos no Largo do Padre Américo onde decidimos terminar a etapa.

Ficamos aqui por hoje, no Largo do Padre Américo. Estamos no coração do Barredo, a parte mais típica e medieval da Ribeira. A beleza do casario não engana de tal modo que a vontade para continuar não abranda. Voltaremos de novo na próxima semana. Até lá.

sábado, 17 de janeiro de 2015

Percorrendo o CENTRO HISTÓRICO - XV

Terminada a visita à Igreja de S. Lourenço o objectivo apontava para finalmente descermos à Ribeira mas, num assomo de memória constatamos que por lapso, iríamos deixar para trás zonas a não perder.  Rapidamente alteramos o nosso rumo. 

Rua de Santana fora, fomos ao encontro do que resta da Porta ou célebre Arco, imortalizado na obra de Almeida Garrett "O Arco de Santana". 
Teria sido aqui que existiu uma Porta na muralha de acesso à cidade e um nicho onde se encontrava a imagem de Santa Ana com o menino ao colo, hoje guardada na igreja de S. Crispim.

Em seguida subimos para o largo de Penaventosa, seguindo depois pela rua de Penaventosa  e rua de S. Sebastião ao encontro da Capela do Senhor dos Passos onde decidimos efectuar uma pausa. Seguem as Imagens:

Ruínas do Arco de Santana e nicho de Santa Ana

Acesso ao largo de Penaventosa

Largo de Penaventosa

Perspectiva do largo de Penaventosa

Rua de Penaventosa em direcção à rua de S. Sebastião

Capela do Senhor dos Passos.

Após uma pequena pausa acedemos à Calçada de Vândoma através das escadas da Raínha

Escadas da Raínha

Junto à estátua equestre de Vímara Peres  duas soluções são possíveis para iniciarmos a descida para a Ribeira:

Entrar pela rua D. Hugo que nos leva até à capela de Nª Sª das Verdades, aproveitando para visitar a Casa Museu Guerra Junqueiro...

Casa Museu Guerra Junqueiro, na rua D. Hugo Nº 32

Estátua do Poeta da autoria do escultor Leopoldo de Almeida

... ou descer junto ao Paço Episcopal cujo acesso nos conduz também à capela de Nª Sª das Verdades.

Perspectiva ascendente da Rua D. Hugo

Ao lado da Capela de Nª Sª das verdades existe uma escadaria que nos conduz ao Arco das Verdades. Aí acedemos às escadas do Barredo  tomando então a direcção da Ribeira. Seguem as imagens:

Capela de Nª Sª das Verdades


Início da escadaria que nos levará numa próxima etapa até às escadas do Barredo, principal acesso à Ribeira. Brevemente faremos essa caminhada. Até lá.



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Percorrendo o CENTRO HISTÓRICO - XIV


Chegados que fomos à Igreja de S. Lourenço, havíamos combinado visitar o majestoso templo que domina o Largo do Colégio.

Em estilo Maneirista, Barroco e Neoclássico, a construção da igreja iniciou-se em 1577 tendo sido inaugurada em 1622. A actual fachada data de 1690 dado ter sido necessário efectuar o restauro da original. 
Em edifício anexo está instalado um magnífico Museu de Arte Sacra que aconselho vivamente a visitar.
Actualmente o templo pertence ao Seminário Maior que o ocupa desde 1834 e é considerado monumento nacional. Vamos pois entrar:

Perspectiva da Nave principal.

Detalhes do altar-mor.

Imagem de S. Lourenço junto à aboboda.

Uma das Capelas.

Detalhes da magnífica talha dourada.

Os Orgãos são lindos. Esta encontra-se colocado à esquerda do coro alto.

Do lado direito podemos observar este, de dimensões mais reduzidas.

Ao longo da Nave existe uma série de imagens em arte sacra, de rara beleza. Seguem alguns dos exemplares como referência.






Pormenores da imagem de Cristo e da talha dourada.

Terminamos esta visita na Sacristia onde podemos admirar entre outras esta bela peça trabalhada em madeira.

E assim ficamos com uma visão de mais um importante ícone do centro histórico do Porto. Voltaremos brevemente.